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Utilizar equipamentos de laboratório eficazes se faz necessário tanto para realizar análises de produtos ilícitos como também para auxiliar a área forense a aprimorar a qualidade de suas investigações.

Pensando nisso, elaboramos este artigo para que você entenda mais sobre análises forenses, além de conferir alguns equipamentos que são recomendados para essa finalidade.

O que é a análise forense

O trabalho de análise forense tem como objetivo aplicar conhecimento e metodologia científicos, de diferentes áreas, a problemas judiciais e investigações criminais.

São submetidos aos métodos desse tipo de análise os materiais coletados em cenas de crimes, como impressões digitais, fragmentos de objetos em locais de acidentes, imagens, áudios e até mesmo vestígios on-line de cybercrimes.

Porém, para realizar uma boa análise forense, é imprescindível contar com o equipamento necessário, não só para investigar, mas também para proteger a integridade dos materiais a serem analisados, de maneira que ainda sejam válidos como uma possível prova judicial.

Dessa forma, para produzir e avaliar evidências, além de habilidades técnicas, domínio de metodologia e ferramentas científicas, é necessário investir em equipamentos que possuam tecnologia avançada.

Como funciona a análise forense?

Diversas etapas e ferramentas de análise são utilizadas, dependendo do objetivo pretendido. Porém, podemos segmentar o funcionamento da análise forense da seguinte maneira:

• Levantamento de informações;
• Coleta e documentação de vestígios;
• Correlação de vestígios;
• Reconstrução dos eventos.

Porém, vale ressaltar que essas etapas de análise podem sofrer alteração, dependendo da área de ciência forense envolvida e, principalmente, das evidências coletadas.

Principais equipamentos

A fabricante Hitachi em parceria com Oxford possui uma ferramenta para ser utilizada em seus microscópios de varredura mais simples, como os MEV de bancada ou também em seus equipamentos mais complexos de alta resolução por emissão de campo para analisar partículas de Chumbo, Bário e Antimônio presentes no disparo de uma arma de fogo.

Através do software desenvolvido pela Oxford para análise GSR (Gunshot Residue), ele correlaciona imagens pelo MEV da Hitachi e faz a análise de raio-x de cada uma das partículas, conferindo se são – ou não – compostas por Pb, Ba e Sb, o que torna o trabalho forense ainda mais eficiente e eficaz.

Outra fabricante que também aposta em equipamentos para serem utilizados na área forense, é a Bruker. Seu produto, o Espectrômetro Raman Portátil – BRAVO, é ideal para a identificação de substâncias desconhecidas como narcóticos ou outras mercadorias perigosas no campo da perícia.

Embora seja portátil, o equipamento não deixa a desejar na sua potência. Os recursos incomparáveis ​​em combinação com o software de espectroscopia OPUS permitem o uso em diversas aplicações avançadas. Para conhecer mais sobre o Espectrômetro Raman, acesse a página em inglês do produto.

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