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Embora os polímeros aconteçam de maneira orgânica em diversos elementos naturais, conforme vamos detalhar neste artigo, a maioria das conversas e estudos que se dedicam aos polímeros focam naqueles que estão presentes nos derivados de petróleo.

Além dos fins acadêmicos, os polímeros são constantemente estudados, avaliados e aprimorados para utilização nas mais diversas indústrias. Além da divisão entre polímeros naturais e polímeros sintéticos (ou artificiais), existem outras classificações importantes para diferenciar métodos de obtenção e também identificar o comportamento do material final.

Continue lendo para entender o que são polímeros, os principais tipos, os materiais obtidos e também as suas diversas aplicações.

O que são polímeros?

É fácil entender o que é um polímero. De forma bastante resumida, polímeros são macromoléculas formadas com a união de moléculas pequenas, chamadas monômeros, através de ligações covalentes. Como já mencionamos, existem polímeros naturais, que ocorrem em materiais orgânicos, e os polímeros sintéticos, utilizados principalmente para a composição de plásticos.

Existe o chamado processo de polimerização, que é a reação de formação dos polímeros. Já o grau de polimerização está relacionado ao número de monômeros na cadeia polimérica. Conduzir a polimerização, justamente para obter os diferentes polímeros sintéticos, utiliza tecnologias cada dia mais avançadas, baseando-se nas descobertas da química orgânica iniciadas no século XIX.

Classificações dos polímeros

Quanto à natureza:

• Polímeros naturais: ou biopolímeros, ocorrem na natureza a exemplo da borracha (látex), polissacarídeos (amido, celulose, etc) e proteínas.
• Polímeros sintéticos: produzidos em laboratório, geralmente a partir dos derivados de petróleo. São exemplos: polimetacrilato de metila (acrílico), policloreto de vinila (PVC), polietileno e polipropileno.

Pela quantidade de monômeros:

• Homopolímero: polímero derivado de apenas um tipo de monômero.
• Copolímero: derivado de dois ou mais tipos de monômeros.

Pelo método de obtenção:

• Adição: polímeros obtidos pela adição sucessiva de monômeros.
• Rearranjo: polímeros obtidos por meio de rearranjos em suas cadeias e estruturas químicas.
• Condensação: polímeros obtidos pela adição de dois monômeros diferentes e eliminação de uma molécula de água, álcool ou ácido.

E para entender também as aplicações dos polímeros, consta a classificação por comportamento mecânico:

• Elastômeros (borrachas);
• Plásticos (termorrígidos e termoplásticos);
• e Fibras.

Vale destacar também que existem polímeros biodegradáveis, tanto naturais como sintéticos, que se destacam como opções mais sustentáveis tanto na produção como na reutilização, descarte e decomposição dos produtos finais.

Aplicações dos polímeros

Agora que você consultou todas essas definições e classificações, já é possível concluir quais são as principais aplicações dos polímeros em fins industriais.

Para além de todos os produtos que correspondem a polímeros naturais, como o couro, lã, algodão e madeira, os polímeros sintéticos são amplamente utilizados para ampliar ainda mais estes produtos, com destaque para:

• Sacolas plásticas;
• Canos hidráulicos (PVC);
• Materiais de construção civil;
• Colas;
• Isopor;
• Tintas;
• Chicletes;
• Pneus;
• Peças de automóveis;
• Tecidos (poliéster);
• Outras embalagens plásticas;
• Panelas antiaderentes (Teflon);
• Silicone.

Os polímeros, então, são tipos de macromoléculas com grande aplicação na produção de plásticos, fibras e borrachas e todos seus subprodutos. Como é possível imaginar, tanto a polimerização como os demais estudos para controle de qualidade dependem de análises confiáveis e estudos com instrumentos adequados.

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