FIQUE POR DENTRO DAS NOVIDADES

Utilização da microscopia eletrônica no estudo do COVID-19

Utilização da microscopia eletrônica no estudo do COVID-19

Utilização da microscopia eletrônica no estudo do COVID-19

Síndrome respiratória aguda grave (SARS) é a síndrome gerada pelo vírus que pertence à família Coronaviridae, denominado SARS-CoV-2. É estruturalmente composto por um ácido ribonucleico (RNA), cujo material genético é representado por uma única molécula de RNA positivo (RNA+), aproximadamente 29 diferentes proteínas virais, entre elas, as mais relevantes são a glicoproteína de pico, reconhecida como proteína S, bastante utilizada como alvo para a elaboração de vacina, e a proteína N, do nucleocapsídeo viral, que regula o processo de replicação viral, que ocorre dentro da célula humana, em estruturas denominadas endossomos.

A produção das proteínas virais ocorre com a participação de ribossomos, que são ligados ao retículo endoplasmático rugoso na presença do complexo de Golgi, onde ocorre a montagem do “protótipo” do vírus, chamado “vírions”.

Mas você deve estar se perguntando como os pesquisadores descreveram essa estrutura, sendo esse vírus tão pequeno (aproximadamente 100nm)?

O estudo ultraestrutural das partículas virais e como essas partículas se comportam ao interagir com células humanas é realizado principalmente com o auxílio do microscópio eletrônico de transmissão. Este equipamento é capaz de gerar imagens nanoscópicas de estruturas internas à tecidos biológicos. É através de cortes ultrafinos de tecidos pulmonares, cerebrais e renal por exemplo, que os pesquisadores analisam como este vírus invade, reage e como a doença evolui. Através do estudo desde comportamento, são feitos ensaios com fármacos e outros tipos de tratamento afim de desenvolver um protocolo eficaz.

Mas como funciona este equipamento? O microscópio eletrônico de transmissão tem como base uma fonte de iluminação de elétrons. Existem alguns tipos de canhão, como é chamado o conjunto da fonte emissora e o tipo de emissão, mas os termiônicos de filamento de tungstênio, são comumente utilizados. O feixe de elétrons gerado é acelerado por uma coluna à altíssimo vácuo, passando por diversos conjuntos de lentes eletromagnéticas. As condensadoras farão o papel de condensar o feixe de elétrons sobre a amostra, que fica posicionada bem próximo à lente objetiva, que irá gerar a primeira imagem ampliada. Através de planos conjugados, esta imagem será magnificada mais algumas vezes, através da passagem deste feixe pelas lentes intermediarias, e finalmente projetada em uma tela fosforescente, o ecran.

Com a evolução destes equipamentos, temos hoje no mercado uma série de melhorias, tanto na formação da imagem com maior resolução, como na eficiência de seu funcionamento. Microscópios modernos possuem estruturas cada vez mais compactas e ergonômicas facilitando a utilização com controles intuitivos, em combinação com câmeras cada vez mais sensíveis e de rápida aquisição, tornando o trabalho dos pesquisadores mais eficiente. O HT7800 da Hitachi, chegou com a novidade de não possuir ecran. A imagem final é projetada sobre uma câmera CMOS e adquirida diretamente com o auxílio do computador, ao qual permite trabalhar com a luz da sala acesa, conferindo conforto. Além disso, ele vem equipado com uma lente objetiva de tecnologia exclusiva, gerando o melhor contraste do mercado e dispensando inclusive uma etapa do preparo de amostras, que é a contrastação.

 

Quer saber mais sobre este equipamento? Clique aqui.

Quer saber mais sobre o HT7800 e os microscópios eletrônicos de transmissão da Hitachi? Clique aqui.